terça-feira, 25 de maio de 2010

EU PRÁTICO "Basquete em Cadeira de Rodas"

Olá, queridos seguidores e leitores do Blog quero contar uma experiência e dar um ponto de vista geral sobre o basquete, dica muito boa a os deficientes.
Quando eu e minha esposa decidimos voltar pra minha cidade de origem João Pessoa eu sempre tive a ideia de fazer algum esporte que também me servisse de reabilitação pois eu ainda não fui ao "Sarah" to na espera incessante e naquela ansiedade, eu também precisava de algo que melhorasse minha auto estima ai um certo dia estava eu na net como se é de costume ache o veterano da equipe de basquete aqui da capital mesmo e conversa vai e vem ele me chamou pra conhecer a turma e resolvi ir, acho que já vai fazer dois meses que to treinando na equipe firme e forte todos os dias to lá, pessoal acho que vocês não tem noção de como é ótimo o basquete melhora tudo na sua vida principalmente a auto estima que fica baixinha com a lesão e você se sente útil porque antes do basquete eu passava o dia todo em casa na net sabe e ainda tinha uma terrível escara que não me deixava nem sentar direito (esse foi o motivo que ainda não fui ao Sarah) mas ela fechou totalmente há uns dois meses GRAÇAS A DEUS.
E os amigos que você faz, porque os que você tinha antes muitos sumiram e é assim com todo mundo que sofre uma lesão ou fica deficiente por outro motivo é muito bom conversar com alguém que conhece suas verdadeiras necessidades falar de igual pra igual sabe agente não fica se sentindo um E.T eu acho que nem precisa falar dos benefícios pra saúde porque todos sabem que praticar exercícios é fundamental pra saúde de um andante já pra de um cadeirante é exigência médica, hoje eu não consigo ficar em casa, antes ou depois do treino vo para academia e vamos se mexer....
No dia 15 de Junho estaremos em Recife no campeonato nordeste, que as outras equipe nos aguardem rsrsrsrsrsrs.
Sei que existem muitos deficientes em casa completamente disponível mas com algum receio sem querer sair, vamos lá pessoal praticar algum esporte você vai ver como vai melhorar sua qualidade de vida e basquete não é só pra cadeirantes não qualquer pessoa com deficiência pode participar e se você não gosta de basquete procure outro esporte ou atividade física.
Fica ai minha dica espero que tenha sido de grande proveito.

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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Para quem acha que cadeirante ê assexuado

Teaser do Projeto "Na minha cadeira ou na tua?", série para TV da Zapata Filmes, baseada na obra de Juliana Carvalho.



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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Cadeirante passa em primeiro lugar em concurso mas não é chamado!!!

A explicação que parece mais óbvia é preconceito. O veterinário aprovado já tinha desempenhado função semelhante antes.

O que explica o segundo colocado em um concurso público ser chamado antes da pessoa que ficou em primeiro lugar? O caso aconteceu e chamou atenção no interior de São Paulo. A explicação que parece mais óbvia é preconceito. É que o candidato é portador de deficiência física, ele é cadeirante. Mas, no edital do concurso nada dizia que ele não poderia participar. Ao contrário, até havia vagas reservadas para deficientes. Decidido a superar mais este obstáculo, ele agora busca ajuda da Justiça.

O médico veterinário que trabalha na prefeitura de Jales, a 600 quilômetros de São Paulo, já se acostumou às dificuldades para se locomover. Mas o obstáculo mais difícil que ele já enfrentou não é uma barreira física: é precisar provar que é capaz de trabalhar na função para a qual prestou concurso e passou em primeiro. João Paulo quer trabalhar como fiscal do Conselho de Medicina Veterinária, que controla o exercício da profissão.

O médico veterinário, que já trabalhou em função semelhante no Paraná, acompanhou passo a passo a publicação dos convocados. Para surpresa do candidato, o segundo colocado foi chamado antes dele.
“Tem falar para outra pessoas que você é capaz. Isso é muito frustrante”, reclama o veterinário João Paulo Fernandes Buosi.
Inconformado com a situação, João Paulo decidiu procurar o Ministiério Público Federal e só quando a Procuradoria da República entrou no caso, o Conselho de Medicina Veterinária do estado de São Paulo decidiu chamar o candidato para uma perícia médica que vai dizer se ele pode ou não exercer a atividade.

“Na hora de fazer o concurso, a documentação dele mostrou que ele estava apto. O consleho o aceitou e simplesmente depois de aprovado, foi ignorada a ordem de classificação e ele não foi nomeado”, explica o procurador da República Thiago Lacerda Nobre.

O representante do Conselho de Medicina Veterinária diz que o candidato não foi chamado porque não se enquadrava nos requisitos para o cargo, mas a posição será revista.
“A Procuradoria fez a recomendação e o conselho prontamente entendeu da neciessidade de rever os seus atos e assumiu os erros administrativos e está chamando o candidato para rever situação”, declara o delegado regional do Conselho de Medicina Veterinária SP Fernando Buchala
“É uma pessoa batalhadora que foi atrás dos direitos e hoje eu posso dizer que graças a ele, que procurou o Ministério Público Federal e que permitiu a nossa atuação, ele está reintegrado no concurso e hoje pode continuar no processo seletivo”, diz o procurador Thiago Lacerda Nobre.

“É mais a sociedade incapaz de receber o cadeirante, não permitindo a acessibilidade, do que o cadeirante incapaz de se incluir”, fala o veterinário.

João Paulo já passou pela perícia médica, mas ainda não recebeu o resultado da avaliação. Imagine a frustração: ele se inscreveu em um concurso para uma função na qual já havia trabalhado, a inscrição foi aceita sem qualquer problema, ele passou em primeiro lugar e não foi chamado. Fica parecendo que o problema é dele e não de quem faz a seleção.

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

Participe da Antologia Literária para Cadeirantes

VEJA COMO É FÁCIL PARTICIPAR
CLIQUE AQUI arquivo no formato .doc
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terça-feira, 11 de maio de 2010

Parque da Juventude, em São Paulo, ganha primeira academia de musculação para cadeirantes do mundo!!!

Outras academias acessíveis serão instaladas por todo o Brasil. Os aparelhos, da linha Apadef, foram desenvolvidos pela Physicus, e doados ao município de São Paulo.




O Parque da Juventude, erguido onde funcionava a Casa de Detenção do Carandiru, em São Paulo, conta desde a semana passada com aparelhos de musculação destinados exclusivamente aos cadeirantes.

Os aparelhos, da linha Apadef, foram desenvolvidos pela Physicus, pioneira mundial nesta área, e doados ao município de SP. “Os aparelhos foram elaborados pensando na necessidade e carência que existe em relação aos cadeirantes”, afirma o coordenador de projetos da Physicus, Carlos Firmino. A direção da empresa estuda a doação de outras academias Apadef para várias regiões do país.

Os aparelhos já tinham sido apresentados na Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade (Reatech), em São Paulo, no mês passado.

Os aparelhos da Apadef funcionam sobre uma plataforma na qual o usuário se instala com a cadeira de rodas que é travada com um sistema próprio da estação. Em seguida, o usuário começa a exercitar-se. No movimento, a plataforma onde está apoiada a cadeira irá elevar-se com a cadeira e consequentemente com o usuário, ou seja, o cadeirante durante o exercício utiliza o peso do próprio corpo. “São equipamentos com ótima biomecânica e ergonomia, proporcionando um excelente resultado e oferecendo conforto ao usuário”, afirma Firmino.

Fonte:http:vida mais livre

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quinta-feira, 6 de maio de 2010

Deficientes físicos reivindicam bilhetagem eletrônica junto à STtrans


Problemas com acessibilidade levam deficientes físicos a reivindicar bilhetagem eletrônica nos ônibus de JPUm dos problemas mais abordados na atualidade no Brasil devido à exposição das dificuldades enfrentadas por um cadeirante, embora de forma superficial, na novela ‘Viver a Vida’, com a interpretação de Aline Morais, na pele da personagem Luciana, traz à baila um cotidiano de dificuldades encaradas pelos deficientes paraibanos.

De acordo com o presidente da Associação dos deficientes e familiares da Paraíba (Asdef), Francisco Izidoro, apesar das conquistas desta parcela da população com o incremento de ônibus adaptados em João Pessoa, um dos principais problemas enfrentados pelos deficientes pessoenses é a distribuição das linhas de ônibus na cidade.
“De um modo geral, os bairros mais populares têm um limitação muito grande. Não basta ser adaptado, precisa ser bem distribuído”, ressaltou.
Francisco Izidoro afirmou que já solicitou à STtrans a extensão da bilhetagem eletrônica para deficientes para rastrear as linhas mais usadas por eles a fim de verificar com maior precisão a demanda desta população .
Segundo o presidente da Asdef, um deficiente físico chega a esperar uma hora e meia por um ônibus adaptado nas paradas de ônibus em João Pessoa, e muitas vezes, os motoristas, ao perceberem que se trata de uma pessoa especial, “queimam as paradas”.
Além das dificuldades em relação às paradas de ônibus, os deficientes físicos também enfrentam problemas com os desnivelamentos das calçadas e a falta de infraestrutura das ruas da capital. “Os deficientes enfrentam grandes desafios assim que sai de casa até chegar ao seu destino”, lamentou Izidoro.

E os problemas não param por aí.A inserção no mercado de trabalho também é um dos desafios cruciais enfrentados pelos deficientes.
A lei de cotas para as pessoas especiais em empresas particulares, que obriga a contratação de 2% a 5% de deficientes não é cumprida em nosso Estado, segundo Izidoro.
De acordo com os dados extraídos da Relação Anual das Informações Sociais (Rais), apenas quatro mil deficientes da Paraíba estão empregadas. Se a lei fosse cumprida esse número subiria para 12 mil.

Na esfera pública também existe uma lei cotas que reserva de 5% a 20% das vagas para deficientes físicos, mas também não é cumprida de forma correta.
Segundo Francisco Izidoro, a Asdef ainda espera um posicionamento do Ministério Público paraibano em relação às irregularidades no concurso da Polícia Civil realizado há dezoito meses que não cumpriu as exigências da lei de cotas para deficientes.
O presidente da Associação lamentou “a omissão do Ministério Público” em relação ao caso e revelou que já denunciou o fato ao Conselho Nacional do órgão.
Francisco Izidoro afirmou também que o Ministério Público “não veste a camisa das pessoas especiais” e se queixou da atuação da Curadoria do Cidadão “que não age em defesa dos deficientes”.

A Paraíba é o Estado brasileiro com o maior percentual de deficientes físicos. De acordo com os dados do IBGE de 2000, 18,76% da população paraibana, o equivalente a 700 mil pessoas, apresentam algum tipo de deficiência. A média nacional é de 14%.
Fonte:clickPB
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terça-feira, 4 de maio de 2010

O Grito da Independência

Olá amigos, precisava compartilhar com vocês minha alegria após meu acidente tudo ficou muito complicado e não estou falando da deficiência não, disso nem se fala porque todos vocês sabem o que é a deficiência e como é mesmo muito difícil, bom mas meu assunto hoje não é esse eu sempre fui muito independente nunca gostei de pedir ajuda, sei que pode ser ou parecer orgulho demais mais eu sempre fui assim gostava de fazer minhas atividades só mesmo sem ajuda, e após o acidente a coisa mudou muito eu precisava fazer a fisio e até mesmo sair, passear e não era possível ate pra mim ir a fisio era um sufoco pois as pessoas trabalhavam e não tinha como me levar, esse foi um dos motivos fortes que me fizeram mudar para minha cidade João Pessoa aqui tem minha família e as coisas seriam mais fáceis, no começo até foi muito bom meu irmão tem um carro e estava em casa o dia todo porque ele só trabalha a noite então dava pra sair comigo, até um certo dia que ele iniciou uma obra em sua casa ai começou as dores de cabeça, ao chegar aqui em Jampa eu me integrei a associação de deficientes, pratico o basquete em cadeira de roda e ainda tem a fisio, então aquele estreasse voltou queria sair mais não tinha quem me levasse, quando se estar em uma cadeira de roda e se quer fazer alguma coisa e não pode ou não consegue vem aquele sentimento de impotência sabe e isso é muito ruim muito mesmo e ficar deprimido não é bom negocio, sendo assim conversei com meu irmão pra fazer uma adaptação no carro dele e ele concordou levei na oficina, apertei o cinto respirei fundo pra pagar a adaptação rsrsrs... e sabado passado dia do trabalhador terminou.
Galera vocês não tem noção de como é bom e prazerosa a independência quem é deficiente e dirige sabe bem como é, eu já sou habilitado mas isso foi antes do acidente e pra pegar o jeito com as adaptações que preciso (embreagem, freio e acelerador) manual foi bem rápido já sai da oficina dirigindo, vou agendar o dia no detran porque minha carteira de habilitação ainda é a mesma de quando andava tenho que Reabilitar ela para minha nova condição física, monto e desmonto minha cadeira e saio sozinho como isso é maravilhoso, o carro não é meu mas sempre estará lá quando eu precisar, enquanto o meu carro não chega, esta muito bom, estou muito feliz e esse é meu GRITO DE INDEPENDÊNCIAAA!!!!!!!!

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sábado, 1 de maio de 2010

Justiça Federal não cumpre a própria decisão sobre acesso para deficientes físicos



RIO - Diz o ditado: em casa de ferreiro, o espeto é de pau. Nem mesmo o prédio da Justiça Federal, na Avenida Rio Branco 243, cumpriu a determinação da própria Justiça Federal, obrigando todos os prédios públicos no município - tanto os antigos quanto os novos - a garantirem acessibilidade para pessoas com deficiência.

Na tarde desta quinta-feira, um grupo de manifestantes, entre eles, cadeirantes, foi ao edifício para entrar com uma petição solicitando a execução da sentença que atendeu a uma ação civil pública do Instituto Brasileiro de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD). Lá, eles enfrentaram obstáculos:- Encontramos um degrau alto, um espaço de circulação estreito e um balcão com mais de um metro e meio de altura, inadequado para quem está numa cadeira de rodas.

Mesmo com todo o nosso movimento, esses obstáculos mostram que a própria Justiça não está preocupada com a questão da acessibilidade - afirma o advogado Alexandre Gaschi, gerente do núcleo de direitos do IBDD.A determinação é da juíza da 6ª Vara Federal, Regina Formisano, que em 28 de abril de 2009, deu prazo de um ano para que os edifícios cariocas fizessem adaptações. A ação do IBDD, iniciada em junho de 2007, solicitava o cumprimento do decreto 5.296 do governo federal de 2004, que estabeleceu que os prédios públicos em todo o Brasil deveriam ter acessibilidade a partir de 3 de junho de 2007. Desde quarta-feira, quem descumprir a lei poderá ser multado em R$ 10 mil por dia.A treinadora de ginástica olímpica Georgette Vidor estava entre os manifestantes.- Está mais do que na hora de o poder público dar o exemplo. As condições para os deficientes visuais são piores ainda - disse Georgette.A assessoria de imprensa da Seção Judiciária do Rio de Janeiro informou que, neste prédio da Avenida Rio Branco, mais antigo, as obras de adaptação não foram inteiramente concluídas. A reforma dos banheiros do Anexo II já foi finalizada e há vagas de veículos exclusivas para deficientes. A previsão é de que as obras sejam concluídas até o final do segundo semestre. Os novos prédios da Justiça Federal, no Rio, já têm adaptações. O maior foro da capital, localizado na Avenida Venezuela 134, segundo a assessoria, já está inteiramente adaptado aos portadores de necessidades especiais.
Fonte: O Globo
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