domingo, 21 de março de 2010

Eu Mereço esse Sofrimento?

Quando experimentamos adversidades e problemas, podemos começar um processo de auto-comiseração onde culpamos a nós mesmos pelo que está acontecendo. Então começamos a sentir que fizemos alguma coisa errada para merecer aquela punição. Embora o exame da nossa vida, comportamento e motivações, seja algo muito saudável nós devemos evitar ceder a uma "viagem da culpa" que nos leve a concentrar nas nossas faltas e erros. Quem não os tem?
Isto tudo pode ainda ficar pior se outras pessoas tentam colocar sobre os nossos ombros o peso da culpa quando estamos passando por um momento de dificuldades. Foi exatamente isto o que aconteceu com Elifaz, amigo de Jó. Ele era um homem com uma grande percepção de quem era Deus e dos seus padrões morais. Ele corretamente observou que quando estamos fazendo o que é certo, estamos fazendo apenas o que Deus requer de nós. Por isso, não deveríamos esperar elogios ou benefícios especiais por sermos corretos e justos pois "Que lucro tem Deus se você é correto em todas as coisas?" Mas infelizmente ele estava errado ao insistir que a razão dos problemas de Jó era "... porque cometeu muitos pecados, e as suas maldades não tem conta." Ele também errou ao prometer a Jó que os seus problemas desapareceriam imediatamente se ele se arrependesse dos seus pecados. É verdade que existe alívio interior quando pedimos a Deus perdão pelos nossos pecados porque "...se confessarmos os nossos pecados a Deus, Ele cumprirá a Sua promessa e fará o que é justo; perdoará os nossos pecados e nos limpará de toda maldade." Entretanto, fazer isto de forma alguma nos livra das conseqüências destes mesmos pecados.
Além do mais a maioria dos nossos problemas são o resultado direto de vivermos em um mundo imperfeito. Deus usa estas adversidades para tornar-nos pessoas mais fortes e para preparar-nos para ajudar a outros. O apóstolo Paulo disse que Deus nos conforta de tal maneira que nos capacita a levar uma palavra de ânimo aos que têm necessidade. Esta é a sua afirmação: "Louvado seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai bondoso, o Deus de quem todos recebem ajuda! Ele nos auxilia em todas as dificuldades para podermos ajudar os que têm as mesmas dificuldades que nós temos. E nós damos aos outros a mesma ajuda que nós recebemos de Deus." Devemos nos lembrar sempre de que Deus nunca está no sofrimento, mas sempre no coração de quem sofre!
Quando problemas invadem nossa vida ou a vida de outros perto de nós, vamos evitar fazer um julgamento rápido e leviano dizendo:
"Eu bem que mereci! ... O que será que eu fiz de errado?" ou "Bem feito! ... Só podia acontecer isto ... Ela só colheu o que plantou...".
Ao invés disto vamos buscar o conforto de Deus para os nossos corações, para que possamos levar conforto também. Vamos experimentar uma vida mais gostosa de ser vivida tornando-a melhor para aqueles que estão ao nosso redor!
Devemos sempre lembrar de que Deus nunca está no sofrimento, mas Deus sempre está no coração sofredor trazendo conforto e ajudando a crescer!

[Textos Bíblicos : Jó; 22:3; Jó; 22:5; 1 João; 1:9; 2 Cor.; 1:3-4]
http://cadeiranteeserhumanotambem.blogspot.com/
dedicado ao cadeirante e as pessoas interessadas a conhecer a vida de um cadeirante!

4 comentários:

  1. Querido já acompanho teu blog tem um tempinho.Achei belíssimo esse teu post!
    Eu acredito que nada na vida é acontece por acaso.E exatamente por isso culpar alguém ou se culpar por qualquer coisa não ajuda em nada, é como furar os pneus de um carro e depois esperar que ele ande.
    Temos tantos sentimentos maravilhosos e tantas coisas boas a que nos apegar.E ninguém merece o sofrimento!
    fisio_gsp@hotmail.com(me add pra gente conversar qquer hora dessa ,ok)

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  2. Olá, Franswillame, tudo bem? Meu nome é Estevão Azevedo e sou um dos editores da Terceiro Nome, de São Paulo.

    Estamos lançando um livro que pode lhe interessar. "Na minha cadeira ou na tua?", de Juliana Carvalho, é um relato autobiográfico bem humorado sobre a vida antes e depois da doença que a tornou cadeirante aos 19 anos. A mistura de tragédia e comédia que caracteriza a vida de qualquer pessoa nos cativou e deve cativar a todos que se interessam por histórias de superação e de transição da infância para a adolescência e a vida adulta: a descoberta do amor e do sexo, as festas, a rebeldia, as bebedeiras. Com seu livro, Juliana mostra que uma cadeira não modifica o fundamental: o que o ser humano é além do próprio corpo.

    Se quiser saber mais sobre o livro ou entrar em contato conosco, entre no nosso site: http://www.terceironome.com.br/html/cadeira/resenha.htm

    Um abraço,

    Estevão

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  3. Will, tenho maoior interesse em saber mais sobre a vida em geral dos cadeirantes, vc pode me indicar algum livro, este blog é sensacional. abraços.

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  4. Adorei teu blog e sou tua seguidora agora bjkas

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